Como o laser atua no rejuvenescimento periocular?

O laser de CO2 é um procedimento muito eficaz para o tratamento de rugas finas ao redor dos olhos e flacidez da pele, melhorando a textura e tônus da pele. Pode ser realizado de forma isolada (resurfacing a laser) ou associado à blefaroplastia (cirurgia de retirada do excesso de pele das pálpebras).

O tratamento a laser pode resultar em melhorias na pele que não são obtidas através da cirurgia isoladamente.

O que é laser fracionado?

Lasers fracionados atuam apenas em uma porção da área da pele tratada, criando colunas micro-ablativas, entremeadas com áreas não tratadas. Dessa forma, são associados a menos efeitos colaterais e a menor tempo de afastamento social, porém necessitam de maior número de sessões.

Qualquer pessoa pode ser submetida a tratamentos a laser?

Em geral, o tratamento com laser é indicado para pessoas com pele mais clara (fototipos Fitzpatrick I-III). Indivíduos com tons de pele mais escuros têm maior risco de desenvolver alterações pigmentares após o procedimento, por isso a sua indicação deve ser avaliada com cuidado pelo seu médico.

Quais são as contra-indicações?

O procedimento é contra-indicado em pacientes com infecções de pele ativas e surtos herpéticos. Tambem é contra-indicado em portadores de lúpus eritematoso, gestantes e nutrizes. Pacientes com suspeita de lesão cutânea maligna devem ser avaliados com cautela, pois os sinais clínicos podem ser mascarados ou alterados pelo tratamento com laser. Pacientes com vitiligo, psoríase e história de radiação ou quelóides também devem ser avaliados com extrema cautela.

Que complicações podem ocorrer após tratamento a laser?

Podem ocorrer manchas escuras (hiperpigmentação), manchas claras (hipopigmentação), queimaduras, cicatrizes e reativação de infecções virais, como herpes. Costuma-se realizar profilaxia para herpes em pacientes com histórico de infecções herpéticas.

Para evitar lesões oculares, é imprescindível o uso de protetores oculares metálicos próprios para o procedimento.

Para reduzir o risco de complicações, recomenda-se realizar este procedimento com médicos bem treinados.


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Dra. Tammy H. Osaki

Dra. Tammy H. Osaki

Oftalmologista - CRM-SP: 122012 - RQE: 39119

Professora Orientadora da Pós-Graduação, Professora Afiliada e Chefe da Divisão de Oculoplástica do Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. Doutorado pela UNIFESP. Parte de seu Doutorado foi realizado na Harvard Medical School / MEEI, Boston, EUA. Membro da Diretoria da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular (SBCPO), gestão 2022-2023.